Mel, era uma garota doce, talvez por um pouco de influência do nome que lhe foi dado, calma e paciente, transmitia pureza e alegria às pessoas do qual convivia. Filha única e de poucos amigos, na verdade não tinha amigos, pois tinha dificuldade em interagir com as crianças de sua idade, talvez por ser discreta e sendo assim não querendo chamar atenção nos lugares que ia. A garota vivia em seu mundinho de fantasias, era ingênua mas sabia encarar os obstáculos que lhe surgiam no caminho, transpassando assim tudo para seu caderno de desenhos que carregava consigo por onde quer que fosse.
Caderno este, que sabia de todos os seus segredos, sabia o jeito que a menina queria que fossem as coisas, conhecia tudo e todos que ela via que lhe pareciam interessantes estavam ali naquele livro, através de seus desenhos. Continha ali o que ela mais gostava, o que desejava para o seu futuro e o que levava do seu passado, onde no começo parecia apenas só mais um caderno que ganhara de seu avô, se formando apenas com desenhos "bobos" de criança, agora se transformava em um livro que ilustrava seu dia-a-dia, os seus pensamentos, enfim a sua vida.
Seu avô, do qual foi seu único amigo enquanto esteve vivo, talvez lhe dera aquele caderno para não ser esquecido, para que a menina não deixasse de lhe confiar os segredos já que não viviam mais, ambos no mesmo mundo. Mas ficara marcado ali, naquele 'diário' composto apenas por desenhos, ao invés de palavras, o seu maior, melhor e fiel amigo, do qual nunca irá esquecer o que se passa com a menina, nunca irá deixá-la na mão, pois sempre estará aberto e de "ouvidos (folhas) limpos" para a menina desabafar e ele receber conhecimentos com as novas imagens criadas por ela, no decorrer de sua vida.
• E você, a quem deixaria/daria o seu "diário de imagens"?
Caderno este, que sabia de todos os seus segredos, sabia o jeito que a menina queria que fossem as coisas, conhecia tudo e todos que ela via que lhe pareciam interessantes estavam ali naquele livro, através de seus desenhos. Continha ali o que ela mais gostava, o que desejava para o seu futuro e o que levava do seu passado, onde no começo parecia apenas só mais um caderno que ganhara de seu avô, se formando apenas com desenhos "bobos" de criança, agora se transformava em um livro que ilustrava seu dia-a-dia, os seus pensamentos, enfim a sua vida.
Seu avô, do qual foi seu único amigo enquanto esteve vivo, talvez lhe dera aquele caderno para não ser esquecido, para que a menina não deixasse de lhe confiar os segredos já que não viviam mais, ambos no mesmo mundo. Mas ficara marcado ali, naquele 'diário' composto apenas por desenhos, ao invés de palavras, o seu maior, melhor e fiel amigo, do qual nunca irá esquecer o que se passa com a menina, nunca irá deixá-la na mão, pois sempre estará aberto e de "ouvidos (folhas) limpos" para a menina desabafar e ele receber conhecimentos com as novas imagens criadas por ela, no decorrer de sua vida.
• E você, a quem deixaria/daria o seu "diário de imagens"?
Acho que como a mel eu gostaria da pureza
ResponderExcluirda inocencia e lealdade, em um mundo tão
imaturo e ao mesmo tempo decidido, o que
a nos pequenos, não estará previsto!
♥
Aaaai amei esse conto.
ResponderExcluirQue lindo.
Bom deixa eu ver, eu deixaria o meu diario de imagens [oq eu fiz] para meu filho(a) pra ele ver como eu vi o mundo e como eu passei isso para o papel.
Caso eu desse um para fazer, iria dar pra manuzinha, pra ela começar desde agora a mostras as coisas atraves dos olhos dela.
Ainn, sem palavras, Muito bom prima çç, mais nada melhor do que um amigo, pois vc pode perguntar, questionar..., ao em vez só de falar(caderno.
ResponderExcluirti amo Prima.
Realmente incrivel,
ResponderExcluirum diario mudo é o que todos procuramos no fundo de nossa alma, ja que quando escrevemos um diario as vezes temos mt medo de que alguem leia, pois la estara tudo o que nos nao temos coragem pra contar ha alguem ou simplesmente guarda momentos especiais de nossas vidas.
Porem um diario de desenhos expresse melhor do que um diario escrito... ja que uma imagem é capaz de dizer do que mil palavras juntas.
Esta de parabens Luizi! realmente incrive, nao tenho palavras para descrever... acho que so um desenho para ilustrar o que senti quando li este conto.
Ass: Diego ( sun_boy69@hotmail.com)
Hey menina! Sutilezas e mais sutilezas nessas linhas inocentes pela qual meus olhos nadaram, por alguns momentos, agora pouco. Foi interessante e ao mesmo tempo “nostálgico” esse conto tristonho, onde, uma garota solitária tem apenas um pequeno diário que ganhou de presente do seu avô para que assim pudesse exacerbar seus mais verdadeiros sentimentos. Ouso apostar que o mundo esta cheio dessas crianças solitárias que almejam ter um avô assim. Um avô que lhes dessem com tanto carinho um diário, onde elas tivessem o mesmo carinho de se expressar. Não basta ser apenas um amontoado de folhas brancas preso por um espiral, tem que haver uma conexão. Nada melhor para essa conexão do que uma pessoa querida e especial. Acho que para uma criança, não existe um avô que não seja de todo, especial. Mas não vamos nos enganar. Um diário pode ser muito importante para uma criança, mas há um único diário que além de ser importante é algo vital para o fortalecimento dela. É o diário da alma. E isso é um pouco injusto porque não podemos escrever ou desenhar na nossa própria alma, mas sim na alma dos outros. E quando conseguimos escrever, rabiscar ou simplesmente traçar algo significante na alma dessas pessoas, é o momento que podemos chamá-los de amigos. E temos que fazer o máximo para manter esses rascunhos ao nosso redor. Por que vai ser esse tipo de diário que vai gritar nos nossos ouvidos para nos guiar para o caminho certo. Se tentarmos escrever por nós mesmos nas nossas próprias almas, talvez nossas próprias páginas sejam arrancadas por ninguém mais do que nós mesmos. E não podemos deixar isso acontecer. Esse é o real motivo pelo qual não podemos nos expressar sozinhos.
ResponderExcluirE quanto à pergunta final, o meu diário de imagens seria deixado para aqueles que realmente quisessem ler o que um pobre velho tem a dizer. Não tenho como dizer enquanto esse dia não chegar.
Esta de parabéns pela narrativa.
Thiago Guedes